Nome científico: Samanea tubulosa
Nomes comuns: Em Alagoas, no Maranhão, na Paraíba, em Pernambuco e em Sergipe, bordão-de-velho; na Bahia, samaneiro e sete cascas; no Ceará, barba-de-velho e bordão-de-velho; em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul, abobreira, alfarobo, farinha seca, feijão-cru, ingá-de-pobre, pau-de-cangaia e sete cascas.
Espécie pioneira, fortemente exigente em luz e não tolera baixas temperaturas, na fase jovem. É considerada uma árvore que proporciona uma boa sombra.
Alimentação humana: as vagens são comestíveis e a polpa é doce com sabor de alcaçuz, com 25% de açúcar, que deve ser conservada seca e cristalizada. Os frutos fermentam e dão álcool com rendimento, aproximadamente, de 11,5 L para cada 100 kg de frutos. Com ele, pode-se também produzir aguardente, conhecida como “aguardente-de-saman” semelhante ao kirsch.
Apícola: as flores do bordão-de-velho são melíferas, com boa produção de néctar.
Paisagístico: as flores são vistosas, tornando-a uma bonita espécie ornamental.
Tratamento pré-germinativo: essa espécie apresenta dormência tegumentar em elevado grau, as sementes devem ser escarificadas em ácido sulfúreo concentrado, por 1 a 10 minutos (NASCIMENTO; OLIVEIRA, 1999).
Fonte: Embrapa Florestas